quinta-feira, 27 de março de 2008

PASSARELA DO AMOR

Desfilas na passarela,
suave qual um colibri,
c'os asas tão singelas,
aplaudo-te, peço bis...

Quisera eu, ser a luz,
a iluminar teu corpo,
esse corpo que me seduz
dia a dia, mais um pouco.

Quisera ser um poeta,
para poder-te descrever,
explicar-te na dose certa,
para quem meus versos ler.

Deixa-me ser tua brisa,
o teu porto de segurança,
quem as rugas te alisa
e renova a esperança.

Deixa-me poder guardar,
com sete chaves, o carinho,
desse amor que vimos pulsar,
ao estar os dois juntinhos.

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