sábado, 29 de março de 2008

Ser teu, ser minha!

Ser teu, mesmo sem o céu,

em uma casa vazia,

sem paredes, sem teto,

apenas com a vontade de ficar.





Ser minha, como naquelas noites,

dar glória ao que sonhamos juntos,

ao ciúme espalhado pelo teu rosto,

as declarações meio sem jeito.







Ser teu, sem importar com distancias,

escrever recado nos muros das noites,

sentir que não vou me conter,

esmurrar o vento lembrando nossos atos.





Ser minha, mesmo nas controvérsias,

nos abusos depois de fazer amor,

nos sonhos que negava comigo viajar,

pelo amor sim, pelo sim do amor também.







Ser teu, é viver o tempo, as estações,

todas no mesmo momento do toque,

vencer sempre, apaixonar toda hora,

ser o mesmo e o diferente a cada segundo.





Ser minha, é não estar seguro de nada,

sentir-se protegida e solta ao mesmo tempo,

sorrir muito e jamais ter lágrimas tristes,

ser o contrário e a favor de tudo que acredita.







Ser teu, é ser louco, é ser beijo roubado,

ter abraço com segurança de amigo,

calor com força e vontade de paixão,

boca de sorriso com gosto de desejo.





Ser minha, é ser teu todo encontro,

prazer não mais ou menos, bem muito,

até um qualquer dia a mais de vida

ou um até para sempre que desejo.

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