quarta-feira, 11 de março de 2009

Creio...

Não sei sequer se você existe,
mas creio...
Não nas palavras, que todos conhecem,
e muitas vezes, avalanches delas perecem,
mas creio nesta ilusão que me abraça...



Creio na manhã que se tornou colorida,
no sol que me chama, no mar que me quer,
creio na grandeza de ser mulher,
e poder lhe estender a mão assim,
do jeito que espera de mim...


Eu creio no teu verso, e confesso,
a doce ingenuidade boa de sentir!
Creio também na esperança, na brisa,
essa que a gente tanto anseia e precisa!
Também nas imagens que passam na janela,
minha janela...
Por onde eu vivo mais, já disse o poeta!



Creio na minha própria crença,
essa da qual não abro mão,
e por mais ferido que esteja meu coração...
creio no amor!
Que dure um ano ou um minuto,
até a vida inteira, aos mais ousados,
sempre dará seu fruto,
não nos deixando abandonados...


Eu creio sim...
Em quase tudo, por quase nada.
E hei de crer até o fim!
Mas creio mais e sobretudo... em mim!

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