terça-feira, 3 de março de 2009

EU VI UMA SEREIA

Entre a lua e as estrelas que não se
cansam de brilhar, para que o meu
olhar, aos cometas, vista lhes pouse,
reténs de tua vontade, grande onda.


E no cimo da pedra, no meio do mar,
tua figura feminina, ultrapassa-se a
si mesma, e como mãe, da natureza,
somente tu, redefines, a paisagem.


Mais ao fundo, nuvens recolhem a
preciosa água, sobressaindo do azul
profundo, cobrindo vasto horizonte,
que já instigas, deitar-se, a teus pés.


Sereia de tudo o que se vê e não vê,
acalmadas as águas, do imenso mar,
e, rendidas à tua hipnose, sugestiva,
nos braços, ganhaste asas e partiste.

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