Há fantasmas que habitam em nós
Que partilham conosco a existência
Mais os sentimos quando estamos sós
Em sussurros de dúbia consistência.
Qualquer privacidade que almejamos
Pra resolver na nossa intimidade;
Questões d’intimo foro que tenhamos,
Se frustra nesta vã mediunidade.
Sem atropelos que a alma fustiguem
Como enxotar as gnósticas figuras
Sem as lamúrias p'las quais se exprimem?
- Pois sem lhes conhecer as espessuras,
Não há processos que se configurem
Pra enxotar os avejãos penduras!
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