sexta-feira, 20 de março de 2009

Morre lentamente

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,

quem não ouve música,

quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,

quem não se deixa ajudar.


Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,

repetindo todos os dias os mesmos trajetos,

quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.


Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão,

quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos,

sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.


Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz,


quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,

quem não se permite pelo menos uma vez na vida
fugir dos conselhos sensatos.


Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte...

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