sábado, 14 de março de 2009

O CONFLITO DOS MISTÉRIOS

A imesidão dos mares, os confins do firmamento,
O cadoz, a latência sem cor... tudo parece me alertar
Que sou pequenino como o mar

Diante do Senhor!


Sou alvo de perene julgamento,

O juíz é a minha consciência.
Mas, aonde e como caminhar? Preciso de paciência,
Para esse rumo encontrar.

Essa promiscuidade de crenças,
Fonte geradora do conflito das diferenças,
Nesse grito (berro) dissidente, que se diz "espiritual"
Está o ludíbrio do bem pelo mal...

É um momento crucial, da dor,
Os maléficos expurgam a paz
Em nome do Deus do amor.
O ser humano, como natureza,
É vulnerável, até incapaz
Para preservar a pureza!

Sua exposição carece de defesa,
O seu interior, as suas emoções,
As suas dúvidas, as suas incertezas,
São reflexos, o resultado final
Da soma das ações!

A obra da natureza,
Fez do Criador,além de um esteta,
Como um inspirado divino,
O Grande poeta!

Assim...
Deixo de lado a ameça dos deletérios,
O meu viver é o momento atual,
Continuo pensar nos enignas
E respeitar os mistérios.

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