A imesidão dos mares, os confins do firmamento,
O cadoz, a latência sem cor... tudo parece me alertar
Que sou pequenino como o mar
Diante do Senhor!
Sou alvo de perene julgamento,
O juíz é a minha consciência.
Mas, aonde e como caminhar? Preciso de paciência,
Para esse rumo encontrar.
Essa promiscuidade de crenças,
Fonte geradora do conflito das diferenças,
Nesse grito (berro) dissidente, que se diz "espiritual"
Está o ludíbrio do bem pelo mal...
É um momento crucial, da dor,
Os maléficos expurgam a paz
Em nome do Deus do amor.
O ser humano, como natureza,
É vulnerável, até incapaz
Para preservar a pureza!
Sua exposição carece de defesa,
O seu interior, as suas emoções,
As suas dúvidas, as suas incertezas,
São reflexos, o resultado final
Da soma das ações!
A obra da natureza,
Fez do Criador,além de um esteta,
Como um inspirado divino,
O Grande poeta!
Assim...
Deixo de lado a ameça dos deletérios,
O meu viver é o momento atual,
Continuo pensar nos enignas
E respeitar os mistérios.
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