sexta-feira, 20 de março de 2009

PARA TI

Compus este poema para ti
com pedaços de dôr e solidão!
Rochedos de lágrimas que verti
ante o rir, da irónica ilusão.

Esse amor sincero que ofendi
numa vaidade feita de traição,
pensando que ganhava mas perdi
conforme a sentença da razão...

Sei que moro ainda no teu peito
e na mudez triste do teu leito,
respira cada noite uma saudade!...

Neste poema, triste em expressão
é o amor que pede o teu perdão
em porvir, com voz de eternidade.

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