quarta-feira, 18 de março de 2009

RESPEITANDO O DIREITO ALHEIO

Ao invés de cuidar de sua própria vida, existem muitas pessoas que se acham no direito de determinar o destino de outras, dizendo o que se deve ou não fazer, e se tem ou não capacidade para executar certas funções, ou para seguir determinada carreira, não respeitando assim o direito inalienável de cada qual cuidar e direcionar sua vida.

Entendo que cada qual sabe de seu destino, o que fazer ou não da vida, pois é isso que se chama livre arbítrio. Podemos achar que determinadas pessoas são ou não capacitadas para esta ou aqauela função, o que não podemos contudo, é impor nossa opinião aos outros. Ou seja, porque não gostamos de um cantor, de um artista, de um escritor, enfim seja lá do que for, não nos cabe o direito de querer impor a todos que tal pessoa é incompetente. Cada qual tem o direito de ter seu julgamento. A ditadura já perdeu seu lugar. Não podemos querer que todos pensem igual a nós.

Se não gostamos de um cantor, basta mudar de estação quando ele começa a cantar, e não comprar seus discos. Agora, perder tempo tentando convencer aos outros que esse cantor não presta, é no mínimo irracional. É querer convencer a todos os que gostam do cantor que são pessoas que não tem capacidade de julgar, que não tem bom gosto, ou inteligencia suficiente para ter sua opinião própria

E não é por aí, pois tanto o cantor tem direito de exercer sua profissão, como as pessoas que o apreciam tem o direito de gostar. É nosso direito à liberdade de opinião.

Pessoas assim, que se julgam "donos da verdade", gostam de tentar manipular a opinião dos outros. E muitas vezes se esquecem de viver sua vida, e quase sempre os errados são eles, pélo menos no consenso de muita gente aque ñão gosta de se sentir manipulada.

Não se deve determinar o caminho a ser seguido, pode-se, quando muito, indicar qual poderia ser o melhor caminho a ser seguido. Isso se a pessoa desejar receber informações. Deve-se dar a chance de errar, ou de acertar. Quem sabe quem será o errado?

Gostaria de comentar sobre um pensamento de Paulo Coelho, que diz:

Quem interfere no destino dos outros, nunca descobrirá o seu...

Todos conhecem Paulo Coelho, já que é um escritor de renome, mas muita gente não o aprecia. Garanto que ele não se preocupa nem um pouquinho com quem o critica, pois o número de seus apreciadores é bem superior. Portanto...

Algo que é inegável é o fato de que nem todas as opiniões são iguais. Se não gostamos de alguém, não quer dizer que esse alguém não preste. É uma opinião nossa, particular.

E particular deve permanecer, salvo se alguém perguntar o que pensamos sobre o assunto. Nessas condições, sim, é válido darmos nossa opinião. Caso contrário, devemos guardá-la para nós e evitarmos tudo o que represente aquilo de que não gostamos. Quanto menos falarmos nessa pessoa., melhor será para nós mesmos. Não nos irritaremos tanto, lembrando de algo que detestamos.

O mesmo se pode dizer de pessoas que sempre se preocupam em viver a vida de outros, tentando sempre determinar seu destino, indicando o que pode ou não ser bom para alguém, com a célebre frase: Eu sei o que é bom para você... Ora... não se pode querer comandar vidas alheias.

O importante é sempre respeitar o direito à opinião, ao livre arbítrio, respeitar quem aprecia aquilo que não nos agrada. Sempre existirá alguém que contrarie nossa opinião. Querer impor nossa opinião como verdade absoluta, é querer fazer pouco da inteligência alheia.

Não podemos nos esquecer de coisinhas chamadas "direito de expressão", "direito de ir e vir", "liberdade de opinião". E vamos respeitar o espaço alheio, para o nosso também seja respeitado.

Só para terminar. Quando tiverem que lidar com alguém de quem não gostam, aí vai uma pequena sugestão: Antes de qualquer atitude de rejeição, pensem "o que eu faria se gostasse dele ?". Sabem que funciona... Muitas vezes, por uma antipatia pessoal (às vezes inexplicável), deixamos de socorrer alguém que está no sufoco.

Existem certas horas em que desavenças pessoais devem ser esquecidas. Em certos momentos não existem amigos ou inimigos. Imaginem-se na situação inversa, e analisem que atitude gostariam de receber.

Bem crianças, deixando-os nessa dúvida cruel, apenas desejo que tenham UM LINDO DIA.

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