Eu sopro a flauta a esse canto ao nada
e o cisne branco agracia o pôr-do-sol.
Água dos sonhos, abençoai o crisol
e libertai a deusa tão sonhada...
À flor de lótus beijando a sedução,
eu sou a fonte onde o seu fim deságua,
purificando moinhos de mágoas,
sou a bebida sagrada e a salvação.
A lua crescente, o cálice e a essência,
aspergindo o aroma das venturas
nas gotas supremas tal a cura
e o amor sublime dessa existência.
Sou o cântico aos dosséis da imensidão,
o sânscrito qual energia espiritual,
redenção em minha forma universal,
sou Sarasvati, a divina criação.
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