quinta-feira, 19 de março de 2009

Viajante Delírio

Ecléticos agudos,

sintonizam-me ao meu verbo,

ao meu clero de ilhas e fantasias

desenhadas em teu corpo,

em teu viajante delírio,

acre do meu verdejar!



Notas e cores,

bocas e lamentos,

sincronizam-me neste meu

poetar meio blues, desprovidos

de medos ou direções,

puro sentimento arrancado d’alma!



Que seja sempre belo

que voe pelo tempo

o luar amarelado, iluminado,

o dançar das peles, o gemer

das mãos, o galopar

de um poema sedução!



Beijos molhados,

centelhas aspiradas,

na saga, no ascender das velas

querendo o momento,

a fonte de delicias

jorrando em prazeres e amor!

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