Ecléticos agudos,
sintonizam-me ao meu verbo,
ao meu clero de ilhas e fantasias
desenhadas em teu corpo,
em teu viajante delírio,
acre do meu verdejar!
Notas e cores,
bocas e lamentos,
sincronizam-me neste meu
poetar meio blues, desprovidos
de medos ou direções,
puro sentimento arrancado d’alma!
Que seja sempre belo
que voe pelo tempo
o luar amarelado, iluminado,
o dançar das peles, o gemer
das mãos, o galopar
de um poema sedução!
Beijos molhados,
centelhas aspiradas,
na saga, no ascender das velas
querendo o momento,
a fonte de delicias
jorrando em prazeres e amor!
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